sexta-feira, 31 de outubro de 2008
U.B. Squad
U.B. Squad nasceu nos finais do ano 2000 de uma ideia de dois membros do grupo, Lyht e LQ. A banda é composta por 4 MCs e uma voz R and B. São várias personalidades, estilos e feelins diferentes integrados num só conjunto, o que faz da banda algo original e com uma musicalidade diferente em Portugal. UB Squad é constituída por naturais de Angola, Guiné, Moçambique, Cabo-Verde e Portugal. De entre todos os membros do grupo encontram-se 2 produtores (Lyht & AKM). UB Squad é neste momento considerada uma das melhores bandas em actuações ao vivo de todo o panorama Hip Hop em Portugal! Sobre trabalhos já editados, podem encontrar sons da UB na Compilação "Espíritos Livres" (de Patriota AKA Zé Pequeno), na Net Tape "Lusoproduction" (de Michel57) e na Compilação Conventoclub (lançada pela própria disco). No entanto... o album da UB encontra-se já a venda nas Fnacs e em mais spots por aí por todo o país desde o dia 14 de Maio de 2007! Contactos para shows da UB Squad: BVRpromo (911060604, 960220675, 936580127 e bvrpromo@gmail.com).
Misskye
Nasci em 1990, meu nome mesmo é Paula Pereira, sou do Porto e tenho uma grande paixao pela musica!! Sempre gostei de cantar desde pequena nessa altura só ouvia musica brasileira... Até que comecei a ouvir bandas tipo EVANESCENCE simplesmente a voz de Amy Lee me fascinou e todos os dias cantava musicas dela maravilhando-me pela simples voz dela... Até que dai nasceu a grande paixao pela musica!! Só a musica me faz sentir bem quando tudo parece ser negro... Para mim musica é simplesmente TUDO!! Ainda tou a começar comecei em Fevereiro de 2008 por isso gostava que ouvissem as musicas e dessem uma opiniao sincera :)
Obrigada por todo o apoio :D Misskye*
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Next Way Productions
Next Way Productions mas conhecida como "Cave A", é a principal produtora da Dream99 Records na linha da frente da produção musical. Nasceu em meados de 2006 nas mão do produtor/rapper LôAndré, a Next Way Prod. sempre foi a principal casa de criação de beat..s da Dream99 Records, alias a Next Way já existia antes mesmo da fundação da Dream99. Nessa casa a música nasce naturalmente e se ouve no tom muito elevado mas harmónico, ao longos dos tempos LôAndré tem vindo a produzir de forma única e original, tendo como influencia na produção; Mario Wimans, Quincy Jones, P.diddy, Kanye West, Cool & Dré, Timbaland, Ray Charles, Easy Mo Bee, Stevie J...
Nessa casa também foram produzidas e gravadas algumas musicas para o rapper Master Gi que fez varias vezes dupla com LôAndré em vários projectos, produtores como RJ, Dj Nuno Djis, Bendjis. Neste momento estão em cursos novos projecto com a parceria da P-prod. que serão editas pela Dream99 Records.
contacto: loandreproductions@hotmail.com
Next Way Productions but known as "The Cave", is the leading producer of Dream99 Records at the forefront of musical production. Born in mid-2006 in the hands of producer / rapper LôAndré, the Next Way Prod. has always been the main house to create the beat .. s Dream99 Records, alias the Next Way existed even before the founding of Dream99. In this section the music comes naturally and you hear the tone harmonic very high but, over time LôAndré has produced so unique and original, with the influence in production; Mario Wimans, Quincy Jones, P.diddy, Kanye West, Cool & Dre, Timbaland, Ray Charles, Easy Mo Bee, Stevie J...
In this house were also produced and recorded some songs for the rapper Master Gi he made several times with double LôAndré in several projects, as producers RJ, Dj Nuno Djis, Bendjis. Currently courses are in new project with the partnership of P-prod. to be published by Dream99 Records.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Puto
Sou o João Pedro "puto" , resido nos arredores de Braga, e já desde muito cedo que gosto de desabafar e exprimir os meus sentimentos e revoltas através da escrita.... Com 14 anos comecei a ouvir hip hop e 2 anos depois com apoio do 50 (colega de turma... deu me varias dicas e fornecia me alguns instrumentais da banda dele para dar os primeiros passos) uni a paixão por a escrita ao hip hop !( a primeira vez que senti necessidade de pegar no lápis e desabafar mandar tudo pá fora mesmo, foi quando vi um grande mano meu a partir por um estúpido acidente de carro.... foi um momento muito difícil mesmo) Para mim o mais importante e a musica ter sentimento, que faça o reflexo da minha alma e do que eu sou!!! pazzzzz
Magnata
Magnata ou Babá, como quiserem! Vivo na Parede (para quem não sabe situa-se ao lado de Carcavelos), tenho 23anos e desde os 19 que cada vez mais cresce esta paixão pela musica! Comecei com o meu grande amigo Svero e com todo o apoio de outro grande amigo Art que tratava de me aturar, eheh. Com Osama já lançado ao trabalho
3 amigos e companheiros da má vida resolvemos criar SUSPEITUS...
que foi onde cresci como Rapper, como pessoa e essencialmente como musico! Agradeço desde já por todo o apoio, paciência e especialmente por sempre terem acreditado em mim,deixo um grande abraço ao Art, Roxinol, Svero e Osama,aparte de todos os outros que sempre me apoiaram,que sem vocês não sou ninguém,sem estas 4 pessoas este projecto nunca tinha tomado a proporção que tem na minha vida e a todos estou mais que grato estou em divida! Primeiro Álbum para breve! 14 Faixas totalmente Originais...
Deixo também um agradecimento ao MC. Tranquilo especialmente por todo o apoio e força dada!!! Ao PNW e Indrominado, um forte abraço e obrigado pela força pela participação e pela bruta produção!! Despeço-me garantindo que não me ficarei pelo 1ºAlbum, garanto que ate que me falte para viver darei o tudo por tudo por Portugal e pela Musica Nacional, nunca se esqueçam que fomos donos do mundo, e agora vejam o que somos hoje em dia! É Possível Acreditar!! HERÓIS DO MAR NOBRE POVO, NAÇÃO VALENTE E IMORTAL, LEVANTAI HOJE DE NOVO, O ESPLENDOR DE PORTUGAL!!! Paz a todos os Reais! Magnata
SUMMA IMPERII
Khapo passagem curta por uma experiencia chamada O.S.K com os amigos , por motivos o grupo dispersou , mas Khapo com muita forca de vontade prosseguiu com um sonho , uma forma de viver em frente sozinho fez sons como mundo interior , caricatura , Raptado pelo pensamento a mostrar o seu talento e o seu flow . Big quando era puto ouvia os ensaios de mundo complexo quando ia a casa do irmao e sentia a skill na pele e na minha mente , ouvia o hip.hop underground e curtia de toda a skill que nao se fazia o som por dinheiro mas sim por gosto , mas hoje em dia nao há disso , todos querem dinheiro pelo que fazem , muitos rimas porque está na moda o hip.hop .
Sem projectos anteriores Big começou a cantar a três meses desde a presente data e juntou se a Khapo para dar um concerto que correu bem e actualmente formaram um grupo em que chamamos summa imperii( Poder supremo em latim ) . Agradecemos a quem nos ouve atentamente e nos segue passo a passo com um pequeno album com o nome de ' Revoluçao musical ' que queremos mostrar ao nosso pessoal e a todas as faixas etarias a todos os estilos de vida o que nos pensamos e o que queremos com tudo isto . Suspeitus e Art obrigado pelo apoio que nos deram sempre , e pessoas que nos fazem seguir em frente , e levar um sonho avante . Em cada dia que passa aprendemos uma coisa nova e assim será por muitos anos esperamos nós . SUMMA IMPERII está cá para ficar !!
Sem projectos anteriores Big começou a cantar a três meses desde a presente data e juntou se a Khapo para dar um concerto que correu bem e actualmente formaram um grupo em que chamamos summa imperii( Poder supremo em latim ) . Agradecemos a quem nos ouve atentamente e nos segue passo a passo com um pequeno album com o nome de ' Revoluçao musical ' que queremos mostrar ao nosso pessoal e a todas as faixas etarias a todos os estilos de vida o que nos pensamos e o que queremos com tudo isto . Suspeitus e Art obrigado pelo apoio que nos deram sempre , e pessoas que nos fazem seguir em frente , e levar um sonho avante . Em cada dia que passa aprendemos uma coisa nova e assim será por muitos anos esperamos nós . SUMMA IMPERII está cá para ficar !!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Parabéns LeiriaSan
João Felgueiras a.k.a. LeiriaSan, é um dos "BOSS" da Dream`99, actualmente é o responsável máximo pela Dream`99 Management e represente da zona norte.
E o mais novo com apenas 19 anos já ocupava o cargo de represente máximo da marca no norte... Hoje completou o seu 20º aniversario. Tem trabalho arduamente ao lado de Lourenço André para elevar ao mais alto nível a Dream`99. LeiriaSan também é responsável pela Urban Live zona norte.
"Estamos prontos para os passos seguintes, o mas difícil já esta feito.
para bens companheiro..."
by Lourenço André
Parabéns camarada a nossa caminhada está projectada!!
Estamos Juntos nesse dia espicial, Big Up
Dream´99 Family
E o mais novo com apenas 19 anos já ocupava o cargo de represente máximo da marca no norte... Hoje completou o seu 20º aniversario. Tem trabalho arduamente ao lado de Lourenço André para elevar ao mais alto nível a Dream`99. LeiriaSan também é responsável pela Urban Live zona norte.
"Estamos prontos para os passos seguintes, o mas difícil já esta feito.
para bens companheiro..."
by Lourenço André
Parabéns camarada a nossa caminhada está projectada!!
Estamos Juntos nesse dia espicial, Big Up
Dream´99 Family
terça-feira, 14 de outubro de 2008
LôAndré
"Não sou influencia de ninguém no hip hop tuga, mas só um grande motor da cultura urbana a nível nacional"
LôAndré (Lourenço André) nasceu no Soyo, Angola a 10 de Julho de 1985.
A sua paixão pela música fez-se sentir aos 15 anos na escola (Delfim Santos, Lisboa)
como dj e foi baptizado com o nome Dj chocolate.
Lourenço André início a sua aventura em 2002, mas só em 2005 entra oficialmente no movimento da cultura do hip hop, adopta o nome de LôAndré e com a influencia da mãe arrisca no negocio da música com a marca Chocolate House, começa como produtor da R&B single Sonya Soares, e ao conhecer o produtor RJ cria uma parceria que dura ate aos dias de hoje. Em meados de 2006 cria a Next Way Productions (a sua pequena produtora de beats).
2007 era o ano de tudo ou nada, o ano em que o sonho se tornava em pura realidade, depois de estar um tempo ausente da produção, LôAndré regressa a produção musical desta vez com toda a força e com a marca Manucho House85 Records. Adopta a filosofia “rimas & lágrimas” com o lema "O Sucesso é Fundamental Mas o Trabalho é Real" e torna-se num dos produtores mais procurados pelos artistas dos bairros sóciais da grande Lisboa. Inicio essa nova era com apenas três artistas em cartaz as Be Ambicious, Black Diamond e Master Gi contou com a colaboração dos produtores Dj Nuno Djis, Bendji e RJ não havia duvida que era um ano em grande. Nos finais de 2007 Lourenço J. André a.k.a LôAndré como cantor, compositor, produtor e Songwriter mostra-nos uma imagem totalmente renova e com novos projectos. LôAndré vê o seu trabalho de anos a ser reconhecido pelo publico americano em Março de 2008 atraves da promotora online ReverbNation entrado no top 200 de R&B/Soul com a música que produziu "In2 LB" vincou no ranked ao ocupar a posição 192 in R&B/Soul.
Em 2008 em conjunto com o amigo João Silva criam a Dream99 Records. LôAndré encontra se envolvido em vários projectos da cultura urbana.
LôAndré a.k.a. BiG SkY, conta com a colaboração do mc/produtor WirrorShido (membro do grupo A Legião), produtores como Dj Nuno Djis, RJ e P-Prod... LôAndré esta optimista enquanto ao futuro
Certainly will only stop when the time also stop...
Sites:
www.reverbnation.com/loandre
www.myspace.com/loandre
www.myspace.com/nextwayprod
contacto: loandreproductions@hotmail.com
LôAndré (Lourenço André) nasceu no Soyo, Angola a 10 de Julho de 1985.
A sua paixão pela música fez-se sentir aos 15 anos na escola (Delfim Santos, Lisboa)
como dj e foi baptizado com o nome Dj chocolate.
Lourenço André início a sua aventura em 2002, mas só em 2005 entra oficialmente no movimento da cultura do hip hop, adopta o nome de LôAndré e com a influencia da mãe arrisca no negocio da música com a marca Chocolate House, começa como produtor da R&B single Sonya Soares, e ao conhecer o produtor RJ cria uma parceria que dura ate aos dias de hoje. Em meados de 2006 cria a Next Way Productions (a sua pequena produtora de beats).
2007 era o ano de tudo ou nada, o ano em que o sonho se tornava em pura realidade, depois de estar um tempo ausente da produção, LôAndré regressa a produção musical desta vez com toda a força e com a marca Manucho House85 Records. Adopta a filosofia “rimas & lágrimas” com o lema "O Sucesso é Fundamental Mas o Trabalho é Real" e torna-se num dos produtores mais procurados pelos artistas dos bairros sóciais da grande Lisboa. Inicio essa nova era com apenas três artistas em cartaz as Be Ambicious, Black Diamond e Master Gi contou com a colaboração dos produtores Dj Nuno Djis, Bendji e RJ não havia duvida que era um ano em grande. Nos finais de 2007 Lourenço J. André a.k.a LôAndré como cantor, compositor, produtor e Songwriter mostra-nos uma imagem totalmente renova e com novos projectos. LôAndré vê o seu trabalho de anos a ser reconhecido pelo publico americano em Março de 2008 atraves da promotora online ReverbNation entrado no top 200 de R&B/Soul com a música que produziu "In2 LB" vincou no ranked ao ocupar a posição 192 in R&B/Soul.
Em 2008 em conjunto com o amigo João Silva criam a Dream99 Records. LôAndré encontra se envolvido em vários projectos da cultura urbana.
LôAndré a.k.a. BiG SkY, conta com a colaboração do mc/produtor WirrorShido (membro do grupo A Legião), produtores como Dj Nuno Djis, RJ e P-Prod... LôAndré esta optimista enquanto ao futuro
Certainly will only stop when the time also stop...
Sites:
www.reverbnation.com/loandre
www.myspace.com/loandre
www.myspace.com/nextwayprod
contacto: loandreproductions@hotmail.com
Nova Artelharia
O grupo começou em 2006, com 3 elementos. nessa altura ainda não tínhamos conhecimentos muito menos alguma qualidade, mesmo assim com empenho tentávamos fazer as nossas faixas em casa, no PC.
Eramos 3 mais um por diversos motivos desistiu, mais os outros elementos continuaram com a sua cena...
Não desistindo dos seus objectivos, Double b e papa Jorge, passado algum tempo vieram a conhecer os manos da gang squad ( fomos ajudados pelo black em termos de hip hop na qualidade das faixas deu nos mais bases pá fazer as nossas cenas apoio-nos!! Queremos continuar a fazer a nossa cena ajudar a subir o rap da psa, ODC a nossa city, esperamos que o people curta os nossos som e perceberem as nossas mensagens... HALLA
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Dream`99 Events
Somos uma organização que realiza eventos culturais. Temos a nossa sede na AV. FERNANDO LOPES GRAÇA Nº 10 - 1 A C/V, na Amadora. Somos uma organização recente e estamos a tentar ganhar reconhecimento no concelho. Escolhemos como logótipo da nossa organização, uma espiral com a designação Dream99, porque os sonhos são infinitos e pretendemos organizar os nossos eventos de forma mais relaxada e fazer chegar a cultura ao público de uma forma que não seja maçadora. A justificação destas cores prende – se pelo facto de o azul representar compreensão, trabalho e prosperidade e transparência de comportamento. O amarelo simboliza a alegria, a força, o entusiasmo, o poder e o vigor da mente. Aguça a inteligência, agiliza o raciocínio, simboliza a troca, mudanças e estudo e, claro está, relaciona-se com o sol. O verde simboliza a calma, tranquilidade e equilíbrio. Desta forma, achámos interessante a apresentação deste logótipo e da utilização destas cores, que reflectem bastante bem a mensagem que tentamos transmitir ao público. Nos nossos eventos, o público encontra sempre um ambiente onde se sentirá satisfeito, interessado e que faça sentido para si, daí a designação Dream99 (o impossível é a vida no seu melhor).
Visite a nossa pagina do myspace (faça um click no link abaixo)
Dream`99 Events myspace
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Dream`99 Events myspace
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Parabéns Jaime Cá
Uma das peças mas importante da Dream`99, completou ontem o seu 22º aniversário.
Jaime Cá é o responsável máximo do gabinete de impressa da Dream`99 Entertainment, sendo também responsável pelas publicas do blogue Urban Live.
"Pouco a pouco estamos a conseguir alcançar os nossos nobres objectivos,
contigo amigo! Obrigado por tudo que tens feito pela Dream`99 e pelo projecto Urban Live."
by Lourenço André
THE TOUCH
The Touch é um grupo de R&B/Hip Hop, que inicio a sua aventura em 2007, este ano ao festejarem o seu primeiro aniversário de formação entram na editora Dream`99 Records que em conjunto com a P-Prod. vão editar vários trabalhos deste grupo que tem vindo a encantar as cidades de Odivelas e Loures. O grupo inicialmente deve cinco elementos, actualmente The Touch é composto por três elementos a Ju, Leite e Marcos.
Para ouvir as músicas faça um click no link abaixo
The Touch myspace
Para ouvir as músicas faça um click no link abaixo
The Touch myspace
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Entrevista com: Xoye
"A promessa da produção Nacional"
by Lourenço André
Finalmente conseguimos ter em exclusivo a primeira entrevista com uma das ilustre figura da música urbana.
Xoye é mc e produtor da grande cidade da Amadora, "Novo" por essas andanças mas o seu trabalho e nome já é conhecido pelo menos em toda a zona centro do pais! Com essa entrevista vão poder conhece-lo melhor.
Entrevistador: Jaime Cá
Texto: Jaime Cá, Lourenço André, Xoye
“…Posso dizer que tive sorte surgiram pessoas interessadas em colaborar, mas também digo que levei umas barras pelo caminho, mas continuei a trabalhar na mixtape quando dei por mim tinha já vinte e três faixas e dessas vinte e três fiquei com apenas dezanove…”
Entrevista:
Como surgiu o nome Xoye?
Foi no 6º ano na altura eu vestia roupas da marca xdye e havia um colega meu que confundia sempre xdye com xoye, então ele em vez de me chamar xdye por engano chamava-me Xoye e a cena foi-se espalhando, e quando decidi entrar na cena do hip hop decidi não alterar isso, já que era a minha alcunha dá bué e todos me chamavam assim há bue, penso até que amigos meu de dá bué não têm a certeza se me chamo David ou não.
Quando começaste a rimar/cantar?
Comecei em 2005, escrevia sozinho, mas depois falei com um amigo meu que também se interessava por hip hop e decidimos escrever uma música, e foi no final das férias de verão de 2005 que fizemos a primeira música, chamava-se “Eu & tu”
Na altura tínhamos bué ideias, letras bué antigas então fizemos uma espécie de reciclagem ele tirou as rimas dele, eu as minhas depois pegamos num beat do sam the kid e fizemos a cena, em termos de qualidade de som ficou podre, mas o pessoal do bairro curtiu a cena, a ideia da musica, a esquematização, ficou fixe mesmo, a partir daí foi quase todos os meses a fazer musica e a editar novas cenas, o problema na altura era que um gajo não tinha material de jeito mas continuámos.
“…Essa editoras são como grupos do tipo eu tu e o meu vizinho, mas há um gajo que não é do grupo mas tem bué qualidade, mas simplesmente não temos espaço para ele no grupo…”
Quais foram as tuas influencias musicais? Ou o que te inspirou a fazer rap?
As minhas influências eram mais nos gajos mais fortes da tuga, o Sam The Kid, Xeg, Sir scratch Valete, Sagas, Lancelot, mas na altura quando comecei, para mim Chullage foi a maior referencia.
“…É tudo lixo, nada contra, eu por exemplo curto vender a minha cena, o problema é que os gajos são podres é tipo a musica pimba cá em Portugal mas lá vende-se bem…”
Perguntei-te isto porque a maior parte dos rappers dizem que as suas influências vêm dos Estados Unidos de rappers como 2pac e Notorious B.I.G
O rap americano a mim não me diz muito hoje em dia porque eu até curto, eles lá tem três ou quatro rappers de jeito o resto é comercial, é tudo lixo no sentido de líricas, eu não tenho nada contra, porque por mim eu vendia a minha cena, se isso me pagasse comida e despesas, o problema é que os gajos que se dão a conhecer pela mtv são fracos, para mim é tipo a musica pimba, só que não tuga não vende tanto como nos states.
Qual a tua opinião sobre o hip hop tuga actualmente?
Epa neste momento digo-te que quase todos os rappers desiludiram-me menos o Sam The Kid mas o que mais me desiludiu foi o Valete, podem dizer que ele é um diplomata, que sabe escrever, que sabe do que fala, mas eu considero-o um demagogo, ele fala para massas, ele é do tipo que fala mas não age, fala em corrupção, fala em socialismo mas depois vejo certas notas do gajo em que ele já se contradiz, diz coisas do género “ah pois afinal um gajo não pode atingir o socialismo isso é impossível” cenas que hoje se falam para esses putos de dezasseis, dezassete anos e esses putos tão a ficar cada vez mais influenciados por ele. Mas digo-te que daqui a três ou quatro anos esses mesmos putos vão poder pensar por eles mesmos e seguir os seus próprios ideais.
Por exemplo se formos ver o Sam The Kid e o Chullage, eles seguem um caminho, são admirados por massas mas não precisam de estar com um discurso do tipo epa façam isto façam aquilo, façam revolução.
Então é isso e que eu não curto no Valete, porque tirando isso, sem sombra de duvidas ele é um dos rappers que melhor escreve em Portugal.
Já que falamos de Valete e da atitude dele o que achaste quando ele surgiu com o famoso “baza correr com o Paulo bento”
Epa andei a ver essas cenas pela net, sinceramente nem sei se ele terá conhecimento ou se vendeu mesmo mas quando vi toques polifónicos dessa música a venda para o teu telemóvel, fiquei desiludido, porque, tu vês um dos teus rappers preferidos que sempre se associou a sistemas anti-capitalismo, de venda através de cash e não por entre ajuda, e aparece-me a vender um produto fútil para ganhar dinheiro fácil, sinceramente penso que foi uma das piores atitudes que vi dele, acho-o bastante inteligente mas nesse aspecto não esteve bem.
“…Então faço eu a minha própria cena, perdi horas e horas a fazer os meus beats para este projecto e achei bem comercializa-lo, não tenho nada contra quem canta em beats que não são seus, eu as vezes penso epah será que esse pessoal vai pensar que sou algum vendido?...”
Tu és da zona da amadora mas os teus contactos musicais não se limitam apenas nessa área?
Ya eu ando pela amadora, tenho contactos em Odivelas por exemplo, conheci o Lancelot através do meu irmão o Calígula conheci num concerto lá na Amadora que organizei mais uma lista da escola. Eu não andei há caça de participações para a mixtape foi uma cena natural, foram surgindo oportunidades e eu fui aproveitando, apesar de ter tentado trabalhar com alguns nomes que admirava mas que não se concretizaram, fica pra próxima.
“…Por exemplo na mixtape não mostrei um dos meus dotes que é o meu lado mais crítico, um lado mais humanista nesse aspecto a mixtape falhou, foi uma cena mais comercial…”
Conta-me acerca da tua mixtape?
Epah demorou bué tempo a fazer, comecei o projecto em Maio deste ano sinceramente não estava a espera de ter o protagonismo que tive com esta mixtape, não protagonismo relacionado com qualidade mas mais pela dimensão que teve e onde ele chegou, por exemplo ao Lancelot, ao NGA ao Madkutz a cena foi feita com o intuito da malta do bairro ouvir mas depois pensei epa já que vou fazer então quero fazê-lo bem entretanto arranjei o contacto do J-cap, mandei-lhe o beat e disse epa manda umas dicas quaisquer ele aceitou e ficou grande faixa para mim uma das melhores faixas, entretanto foram surgindo mais contactos, arranjei alguns beats de fora para não ser o único produtor da mixtape depois mais tarde surgiu o Madkutz no meu caminho foi um gajo que me aconselhou deu várias dicas e através dele cheguei ao NGA que aceitou colaborar na mixtape numa faixa bónus produzida pelo Mad, posso dizer que tive sorte surgiram pessoas interessadas em colaborar, mas também digo que levei umas barras pelo caminho, mas continuei a trabalhar na mixtape quando dei por mim tinha já vinte e três faixas e dessas vinte e três fiquei com apenas dezanove senão ainda fazia era um cd duplo..
Como classificas o teu rap?
Eu nesse aspecto tento buscar bué influencias, por exemplo na mixtape não mostrei um dos meus dotes que é o meu lado mais crítico, um lado mais humanista nesse aspecto a mixtape falhou, foi uma cena mais comercial
Eu considero-me estilo low profile um lado que pode ser calmo, rápido, underground, puchliner depende eu por acaso gosto de falar da minha família, gosto de falar dos problemas no mundo não me considero underground, gosto bué de falar a toa por outro lado, mas não sou do tipo de criticar os outros do tipo a cena daquele mc é podre, ouçam a minha que é melhor, esse tempo passou.
Tu no mês passado (Setembro) actuaste naquela festa em Odivelas dos The Touch o que achaste dos outros artistas que subiram ao palco?
Sinceramente, não foi bem como me explicaram que seria, mas foi mais uma boa iniciativa, e só disso é de lisonjear. Mas havia lá gajos talentosos por exemplo o Mo_Di_Duz, e o gajo surpreendeu-me pela actuação que fez, o HM também curti a cena dele, Mentes Criminosas também estiveram bem, mas considero que houve alguns que não tinham material consistente para subir ao palco. Eu sou do tipo que acha que se não tens no mínimo dez musicas para apresentar, e não te sentes confiante em nenhuma delas, então deves ficar em casa e pratica/gravar e depois sim mostrar trabalho consistente.
Quais são agora os teus objectivos depois de teres lançado a mixtape
O meu primeiro objectivo é chegar aos meus fã, através da minha musica unir mais o pessoal da Amadora, sinto que o pessoal não é tão unido como deveria ser por exemplo eu olho para Odivelas e vejo lá ODC Warriors criado união criada pelo lancelot e na Amadora não há isso.
Os objectivos seguintes são lançar uma EP com instrumentais meus, lançar uma EP com o Txara, fazer uma cena fixe que a malta curta do princípio ao fim, e também montar um estúdio melhor do que aquele que já tenho.
Já agora queria aproveitar para acrescentar uma cena sobre a mixtape há pessoal que fala “ah lança a primeira mixtape e já ta a vender”e eu sinceramente afasto-me disso, eu hoje em dia vejo mixtapes de malta de dezanove, vinte, vinte e um anos vais ouvir a mixtape e de onde vêm os beats? 9th wonder, Scott Storch, beats em que o 50 cent, The game já usaram etc. Então faço eu a minha própria cena, perdi horas e horas a fazer os meus beats para este projecto e achei bem comercializa-lo, sendo bom ou mau, porque no fundo não tenho nada contra quem canta em beats da net, porque normalmente eu faço-o mas as vezes penso “epa será que esse pessoal vai pensar que sou algum vendido? Comercial?” Então eu digo ya eu sou comercial nessa prespectiva, a minha musica não é boa o suficiente para ser comercial? Ok tudo bem... Mas eu quero vender, não quero viver do hip hop mas quero vender a minha cena. Por exemplo os Da Weasel há algum tempo atrás eram muito bons, faziam grandes álbuns como “O manual” para mim o melhor álbum deles, os anos passaram e vieram com o som “Retratamento” quando ouvi esse álbum epa fiquei desiludido completamente e é o que espero do próximo álbum do Valete uma desilusão porque penso ele está a começar com esse mesmo declínio.
E nesse caminho do hip hop tens o apoio da tua família?
Eles apoiam, o meu pai já incentiva imenso, até quer começar a rodar um primeiro videoclip, a minha mãe sabe que eu produzo no quarto, tá sempre a ralhar para baixar, ela ouve o som dos bombos e das tarolas mas na sala mantém-se indiferente mas sei que quando chega ao trabalho ele vai há net ouvir os meus sons (ela também vai ler isto). Eles incentivam mas por outro lado, tentam fingir que não se passa nada, e tão sempre a dar aquelas dicas “ ahh e essa porcaria da música, vai estudar, a musica não te leva a lado nenhum… “ eu acho normal a dica deles e a preocupação.
Aqui na tuga existem poucas editoras e as que existem dão poucas oportunidades de se lançarem novos talentos qual a tua opinião sobre este tema?
Essa editoras são como grupos do tipo eu tu e o meu vizinho, mas há um gajo que não é do grupo mas tem bué qualidade, mas simplesmente não temos espaço para ele no grupo, é apenas má vontade da parte dessas editoras aqui na tuga funciona assim, por mais que se fale que as editoras são mais desenvolvidas, editoras como a footmovin’ ou a horizontal eu sinceramente não me importava de entrar numa delas a cena é que um gajo apresenta um projecto mas se não tens amigos lá dentro ou uma conexão fixe, ninguém te vai querer, é o factor C ehehe.
O que achas da rapper Dama Bete e da publicidade feita a volta dela?
Vou-te dar opinião sincera, eu já tinha ouvido a dama bete antes dela lançar o álbum e pensei ‘ya ela ta crua ainda mas tem talento lá dentro, quando se soltar vai ser muito forte mas depois ouvi o single dela “cala-te” e dá a impressão que a editora pegou nela meteu-a num quarto e meteu-lhe um caderno a frente já com letras escritas e disse-lhe “bem isto é o que a gente quer que tu cantes, escreve algo parecido e filmamos-te dois ou três videoclips, vais ser o nosso objecto e a gente vai-te vender aí na rua,” então eu penso: há bué rappers aí na rua tipo chullage que não é reconhecido por quase ninguém e é mandado abaixo, muitos rappers de rua de grande qualidade mas que não passam do myspace ou do mundo memo ‘underground’ no hip hop, portanto, eu tenho de criticar a dama bete pelo modo como ela se deixou vender, porque não se se será desilusão pela bete ou pela editora, porque no fundo todos somos capitalistas e eu era capaz de aceitar o que ela aceitou, mas o modo como a editora lhe fez o que fez, não lhe dá espaço de manobra para num futuro próximo lançar um álbum consistente e com conteúdo, porque depois ninguém a vai ouvir, e tenho pena porque ela tem talento.
Quais são as tuas expectativas em relação a álbuns que vão ser lançados?
Espero com muita expectativa o álbum do Lancelot e ainda mais do Chullage que anda bué desaparecido e obviamente o Sam The Kid que eu acredito que com o ritmo que ele está não deverá tardar muito e o álbum do Regula já que a mixtape que ele lançou (Kara-Davis) deixou-me aquém das expectativas, vi apenas como um aquecimento para um futuro projecto.
Já disseste que produziste a maior parte da tua mixtape. Que material usas para produzir?
Ehehehe Material? Teclado, Rato e umas boas colunas, ah e o fruity loops. De resto só preciso de uma cabeça livre, uns bons drums para começar a inventar e uns bons plugins que um gajo tá sempre a sacar da net pra não ficar pra trás, mas epa, por mim tinha granda teclado midi ou uma caixa de ritmos, mas não penso em investir nisso já, apesar de produtores meus conheçidos me tarem sempre a dizer ‘ mano, um midi faz granda jeito, acredita’.
Sei que inicias-te a fase da escrita e da produção em tempos diferentes correcto?
Ya, eu comecei a cantar em 2005 e comecei a produzir praí no inicio de 2006, na altura, os beats eram bué podres, mas mesmo bué, mal sabia tocar no fruity loops, e primeiro que atinasse com aquilo ainda demorou cerca de um ano, a partir daí a malta curtiu dos beats e então comecei a produzir para amigos ou para vender e com o dinheiro comecei a investir em materiais. Sendo-te sincero, acho que, ser produtor é uma tarefa que exige tanto ou mais do que ser Mc, e no fundo tenho pena por mais de metade do people que vejo não dar a importância devida aos grandes produtores que há na tuga e fazem brilhar também grandes MCs, porque são eles que lhes dão a oportunidade de poderem cuspir em algo que puxa as pessoas a ouvir.
A Dream`99 Events agradece-se a todos os que tornaram possível essa entrevista em especial ao Jaime Cá e ao Xoye.
"God bless us..."
Dream`99 Events Team
by Lourenço André
Finalmente conseguimos ter em exclusivo a primeira entrevista com uma das ilustre figura da música urbana.
Xoye é mc e produtor da grande cidade da Amadora, "Novo" por essas andanças mas o seu trabalho e nome já é conhecido pelo menos em toda a zona centro do pais! Com essa entrevista vão poder conhece-lo melhor.
Entrevistador: Jaime Cá
Texto: Jaime Cá, Lourenço André, Xoye
“…Posso dizer que tive sorte surgiram pessoas interessadas em colaborar, mas também digo que levei umas barras pelo caminho, mas continuei a trabalhar na mixtape quando dei por mim tinha já vinte e três faixas e dessas vinte e três fiquei com apenas dezanove…”
Entrevista:
Como surgiu o nome Xoye?
Foi no 6º ano na altura eu vestia roupas da marca xdye e havia um colega meu que confundia sempre xdye com xoye, então ele em vez de me chamar xdye por engano chamava-me Xoye e a cena foi-se espalhando, e quando decidi entrar na cena do hip hop decidi não alterar isso, já que era a minha alcunha dá bué e todos me chamavam assim há bue, penso até que amigos meu de dá bué não têm a certeza se me chamo David ou não.
Quando começaste a rimar/cantar?
Comecei em 2005, escrevia sozinho, mas depois falei com um amigo meu que também se interessava por hip hop e decidimos escrever uma música, e foi no final das férias de verão de 2005 que fizemos a primeira música, chamava-se “Eu & tu”
Na altura tínhamos bué ideias, letras bué antigas então fizemos uma espécie de reciclagem ele tirou as rimas dele, eu as minhas depois pegamos num beat do sam the kid e fizemos a cena, em termos de qualidade de som ficou podre, mas o pessoal do bairro curtiu a cena, a ideia da musica, a esquematização, ficou fixe mesmo, a partir daí foi quase todos os meses a fazer musica e a editar novas cenas, o problema na altura era que um gajo não tinha material de jeito mas continuámos.
“…Essa editoras são como grupos do tipo eu tu e o meu vizinho, mas há um gajo que não é do grupo mas tem bué qualidade, mas simplesmente não temos espaço para ele no grupo…”
Quais foram as tuas influencias musicais? Ou o que te inspirou a fazer rap?
As minhas influências eram mais nos gajos mais fortes da tuga, o Sam The Kid, Xeg, Sir scratch Valete, Sagas, Lancelot, mas na altura quando comecei, para mim Chullage foi a maior referencia.
“…É tudo lixo, nada contra, eu por exemplo curto vender a minha cena, o problema é que os gajos são podres é tipo a musica pimba cá em Portugal mas lá vende-se bem…”
Perguntei-te isto porque a maior parte dos rappers dizem que as suas influências vêm dos Estados Unidos de rappers como 2pac e Notorious B.I.G
O rap americano a mim não me diz muito hoje em dia porque eu até curto, eles lá tem três ou quatro rappers de jeito o resto é comercial, é tudo lixo no sentido de líricas, eu não tenho nada contra, porque por mim eu vendia a minha cena, se isso me pagasse comida e despesas, o problema é que os gajos que se dão a conhecer pela mtv são fracos, para mim é tipo a musica pimba, só que não tuga não vende tanto como nos states.
Qual a tua opinião sobre o hip hop tuga actualmente?
Epa neste momento digo-te que quase todos os rappers desiludiram-me menos o Sam The Kid mas o que mais me desiludiu foi o Valete, podem dizer que ele é um diplomata, que sabe escrever, que sabe do que fala, mas eu considero-o um demagogo, ele fala para massas, ele é do tipo que fala mas não age, fala em corrupção, fala em socialismo mas depois vejo certas notas do gajo em que ele já se contradiz, diz coisas do género “ah pois afinal um gajo não pode atingir o socialismo isso é impossível” cenas que hoje se falam para esses putos de dezasseis, dezassete anos e esses putos tão a ficar cada vez mais influenciados por ele. Mas digo-te que daqui a três ou quatro anos esses mesmos putos vão poder pensar por eles mesmos e seguir os seus próprios ideais.
Por exemplo se formos ver o Sam The Kid e o Chullage, eles seguem um caminho, são admirados por massas mas não precisam de estar com um discurso do tipo epa façam isto façam aquilo, façam revolução.
Então é isso e que eu não curto no Valete, porque tirando isso, sem sombra de duvidas ele é um dos rappers que melhor escreve em Portugal.
Já que falamos de Valete e da atitude dele o que achaste quando ele surgiu com o famoso “baza correr com o Paulo bento”
Epa andei a ver essas cenas pela net, sinceramente nem sei se ele terá conhecimento ou se vendeu mesmo mas quando vi toques polifónicos dessa música a venda para o teu telemóvel, fiquei desiludido, porque, tu vês um dos teus rappers preferidos que sempre se associou a sistemas anti-capitalismo, de venda através de cash e não por entre ajuda, e aparece-me a vender um produto fútil para ganhar dinheiro fácil, sinceramente penso que foi uma das piores atitudes que vi dele, acho-o bastante inteligente mas nesse aspecto não esteve bem.
“…Então faço eu a minha própria cena, perdi horas e horas a fazer os meus beats para este projecto e achei bem comercializa-lo, não tenho nada contra quem canta em beats que não são seus, eu as vezes penso epah será que esse pessoal vai pensar que sou algum vendido?...”
Tu és da zona da amadora mas os teus contactos musicais não se limitam apenas nessa área?
Ya eu ando pela amadora, tenho contactos em Odivelas por exemplo, conheci o Lancelot através do meu irmão o Calígula conheci num concerto lá na Amadora que organizei mais uma lista da escola. Eu não andei há caça de participações para a mixtape foi uma cena natural, foram surgindo oportunidades e eu fui aproveitando, apesar de ter tentado trabalhar com alguns nomes que admirava mas que não se concretizaram, fica pra próxima.
“…Por exemplo na mixtape não mostrei um dos meus dotes que é o meu lado mais crítico, um lado mais humanista nesse aspecto a mixtape falhou, foi uma cena mais comercial…”
Conta-me acerca da tua mixtape?
Epah demorou bué tempo a fazer, comecei o projecto em Maio deste ano sinceramente não estava a espera de ter o protagonismo que tive com esta mixtape, não protagonismo relacionado com qualidade mas mais pela dimensão que teve e onde ele chegou, por exemplo ao Lancelot, ao NGA ao Madkutz a cena foi feita com o intuito da malta do bairro ouvir mas depois pensei epa já que vou fazer então quero fazê-lo bem entretanto arranjei o contacto do J-cap, mandei-lhe o beat e disse epa manda umas dicas quaisquer ele aceitou e ficou grande faixa para mim uma das melhores faixas, entretanto foram surgindo mais contactos, arranjei alguns beats de fora para não ser o único produtor da mixtape depois mais tarde surgiu o Madkutz no meu caminho foi um gajo que me aconselhou deu várias dicas e através dele cheguei ao NGA que aceitou colaborar na mixtape numa faixa bónus produzida pelo Mad, posso dizer que tive sorte surgiram pessoas interessadas em colaborar, mas também digo que levei umas barras pelo caminho, mas continuei a trabalhar na mixtape quando dei por mim tinha já vinte e três faixas e dessas vinte e três fiquei com apenas dezanove senão ainda fazia era um cd duplo..
Como classificas o teu rap?
Eu nesse aspecto tento buscar bué influencias, por exemplo na mixtape não mostrei um dos meus dotes que é o meu lado mais crítico, um lado mais humanista nesse aspecto a mixtape falhou, foi uma cena mais comercial
Eu considero-me estilo low profile um lado que pode ser calmo, rápido, underground, puchliner depende eu por acaso gosto de falar da minha família, gosto de falar dos problemas no mundo não me considero underground, gosto bué de falar a toa por outro lado, mas não sou do tipo de criticar os outros do tipo a cena daquele mc é podre, ouçam a minha que é melhor, esse tempo passou.
Tu no mês passado (Setembro) actuaste naquela festa em Odivelas dos The Touch o que achaste dos outros artistas que subiram ao palco?
Sinceramente, não foi bem como me explicaram que seria, mas foi mais uma boa iniciativa, e só disso é de lisonjear. Mas havia lá gajos talentosos por exemplo o Mo_Di_Duz, e o gajo surpreendeu-me pela actuação que fez, o HM também curti a cena dele, Mentes Criminosas também estiveram bem, mas considero que houve alguns que não tinham material consistente para subir ao palco. Eu sou do tipo que acha que se não tens no mínimo dez musicas para apresentar, e não te sentes confiante em nenhuma delas, então deves ficar em casa e pratica/gravar e depois sim mostrar trabalho consistente.
Quais são agora os teus objectivos depois de teres lançado a mixtape
O meu primeiro objectivo é chegar aos meus fã, através da minha musica unir mais o pessoal da Amadora, sinto que o pessoal não é tão unido como deveria ser por exemplo eu olho para Odivelas e vejo lá ODC Warriors criado união criada pelo lancelot e na Amadora não há isso.
Os objectivos seguintes são lançar uma EP com instrumentais meus, lançar uma EP com o Txara, fazer uma cena fixe que a malta curta do princípio ao fim, e também montar um estúdio melhor do que aquele que já tenho.
Já agora queria aproveitar para acrescentar uma cena sobre a mixtape há pessoal que fala “ah lança a primeira mixtape e já ta a vender”e eu sinceramente afasto-me disso, eu hoje em dia vejo mixtapes de malta de dezanove, vinte, vinte e um anos vais ouvir a mixtape e de onde vêm os beats? 9th wonder, Scott Storch, beats em que o 50 cent, The game já usaram etc. Então faço eu a minha própria cena, perdi horas e horas a fazer os meus beats para este projecto e achei bem comercializa-lo, sendo bom ou mau, porque no fundo não tenho nada contra quem canta em beats da net, porque normalmente eu faço-o mas as vezes penso “epa será que esse pessoal vai pensar que sou algum vendido? Comercial?” Então eu digo ya eu sou comercial nessa prespectiva, a minha musica não é boa o suficiente para ser comercial? Ok tudo bem... Mas eu quero vender, não quero viver do hip hop mas quero vender a minha cena. Por exemplo os Da Weasel há algum tempo atrás eram muito bons, faziam grandes álbuns como “O manual” para mim o melhor álbum deles, os anos passaram e vieram com o som “Retratamento” quando ouvi esse álbum epa fiquei desiludido completamente e é o que espero do próximo álbum do Valete uma desilusão porque penso ele está a começar com esse mesmo declínio.
E nesse caminho do hip hop tens o apoio da tua família?
Eles apoiam, o meu pai já incentiva imenso, até quer começar a rodar um primeiro videoclip, a minha mãe sabe que eu produzo no quarto, tá sempre a ralhar para baixar, ela ouve o som dos bombos e das tarolas mas na sala mantém-se indiferente mas sei que quando chega ao trabalho ele vai há net ouvir os meus sons (ela também vai ler isto). Eles incentivam mas por outro lado, tentam fingir que não se passa nada, e tão sempre a dar aquelas dicas “ ahh e essa porcaria da música, vai estudar, a musica não te leva a lado nenhum… “ eu acho normal a dica deles e a preocupação.
Aqui na tuga existem poucas editoras e as que existem dão poucas oportunidades de se lançarem novos talentos qual a tua opinião sobre este tema?
Essa editoras são como grupos do tipo eu tu e o meu vizinho, mas há um gajo que não é do grupo mas tem bué qualidade, mas simplesmente não temos espaço para ele no grupo, é apenas má vontade da parte dessas editoras aqui na tuga funciona assim, por mais que se fale que as editoras são mais desenvolvidas, editoras como a footmovin’ ou a horizontal eu sinceramente não me importava de entrar numa delas a cena é que um gajo apresenta um projecto mas se não tens amigos lá dentro ou uma conexão fixe, ninguém te vai querer, é o factor C ehehe.
O que achas da rapper Dama Bete e da publicidade feita a volta dela?
Vou-te dar opinião sincera, eu já tinha ouvido a dama bete antes dela lançar o álbum e pensei ‘ya ela ta crua ainda mas tem talento lá dentro, quando se soltar vai ser muito forte mas depois ouvi o single dela “cala-te” e dá a impressão que a editora pegou nela meteu-a num quarto e meteu-lhe um caderno a frente já com letras escritas e disse-lhe “bem isto é o que a gente quer que tu cantes, escreve algo parecido e filmamos-te dois ou três videoclips, vais ser o nosso objecto e a gente vai-te vender aí na rua,” então eu penso: há bué rappers aí na rua tipo chullage que não é reconhecido por quase ninguém e é mandado abaixo, muitos rappers de rua de grande qualidade mas que não passam do myspace ou do mundo memo ‘underground’ no hip hop, portanto, eu tenho de criticar a dama bete pelo modo como ela se deixou vender, porque não se se será desilusão pela bete ou pela editora, porque no fundo todos somos capitalistas e eu era capaz de aceitar o que ela aceitou, mas o modo como a editora lhe fez o que fez, não lhe dá espaço de manobra para num futuro próximo lançar um álbum consistente e com conteúdo, porque depois ninguém a vai ouvir, e tenho pena porque ela tem talento.
Quais são as tuas expectativas em relação a álbuns que vão ser lançados?
Espero com muita expectativa o álbum do Lancelot e ainda mais do Chullage que anda bué desaparecido e obviamente o Sam The Kid que eu acredito que com o ritmo que ele está não deverá tardar muito e o álbum do Regula já que a mixtape que ele lançou (Kara-Davis) deixou-me aquém das expectativas, vi apenas como um aquecimento para um futuro projecto.
Já disseste que produziste a maior parte da tua mixtape. Que material usas para produzir?
Ehehehe Material? Teclado, Rato e umas boas colunas, ah e o fruity loops. De resto só preciso de uma cabeça livre, uns bons drums para começar a inventar e uns bons plugins que um gajo tá sempre a sacar da net pra não ficar pra trás, mas epa, por mim tinha granda teclado midi ou uma caixa de ritmos, mas não penso em investir nisso já, apesar de produtores meus conheçidos me tarem sempre a dizer ‘ mano, um midi faz granda jeito, acredita’.
Sei que inicias-te a fase da escrita e da produção em tempos diferentes correcto?
Ya, eu comecei a cantar em 2005 e comecei a produzir praí no inicio de 2006, na altura, os beats eram bué podres, mas mesmo bué, mal sabia tocar no fruity loops, e primeiro que atinasse com aquilo ainda demorou cerca de um ano, a partir daí a malta curtiu dos beats e então comecei a produzir para amigos ou para vender e com o dinheiro comecei a investir em materiais. Sendo-te sincero, acho que, ser produtor é uma tarefa que exige tanto ou mais do que ser Mc, e no fundo tenho pena por mais de metade do people que vejo não dar a importância devida aos grandes produtores que há na tuga e fazem brilhar também grandes MCs, porque são eles que lhes dão a oportunidade de poderem cuspir em algo que puxa as pessoas a ouvir.
A Dream`99 Events agradece-se a todos os que tornaram possível essa entrevista em especial ao Jaime Cá e ao Xoye.
"God bless us..."
Dream`99 Events Team
Kute Gash
Bárbara Nobre, Nascida a 09.04.91, já passou por muitos anos difíceis, e por esse motivo sentiu necessidade de exprimir o que sentia.
Cantora que exprime os seus sentimentos em cada frase que canta, começou em 2006 e ate agora tem evoluído bastante graças ao seu empenho e ajuda dos amigos.
O seu estilo sempre foi R&B mas por vezes também "entra" com outros estilos.
Realiza alguns feats com elementos fora do grupo como: *LyriC. uNit* Com quem começou mais a serio no mundo da musica e que por isso claro que nunca os ia deixar para trás ! Têm todo o seu apoio.
Também faz trabalhos a solo.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
O Poeta
Era nas suas mãos que terminavam
as coisas infinitas e as finitas
Por isso as suas mãos eram abismos
aonde se perdia o Pensamento.
Tudo ganhou sentido num instante...
Água mansa com choupos reflectidos,
teu olhar descansava no do Poeta
a a poesia das coisas sem Poesia
que no olhar do Poeta dormitava
de súbito nas coisas acordava
- tão natural, tão intima, tão própria.
como se fora delas que nascera...
by Sebastião da Gama in "Cabo da boa esperança"
as coisas infinitas e as finitas
Por isso as suas mãos eram abismos
aonde se perdia o Pensamento.
Tudo ganhou sentido num instante...
Água mansa com choupos reflectidos,
teu olhar descansava no do Poeta
a a poesia das coisas sem Poesia
que no olhar do Poeta dormitava
de súbito nas coisas acordava
- tão natural, tão intima, tão própria.
como se fora delas que nascera...
by Sebastião da Gama in "Cabo da boa esperança"
A Legião
Nos somos Das Fazendas de Almeirim Do Distrito de Santarém
A Legião Foi Fundada em 26-07-07
É Formada Por 4 elementos:
* Mycroking
* The Black Fat Mind
* Dj Insader
* B-Jack
1º Projecto Em Vista " Século XXI " ( Data não definida)
Onde sairá os Temas:
- Bairros Sociais
- A Minha Terra A Nossa Terra
- Basta Desta Vida Rasca
Disponível No Nosso Myspace:
http://www.myspace.com/gangbullet
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