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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O Poeta

Era nas suas mãos que terminavam
as coisas infinitas e as finitas
Por isso as suas mãos eram abismos
aonde se perdia o Pensamento.

Tudo ganhou sentido num instante...
Água mansa com choupos reflectidos,
teu olhar descansava no do Poeta
a a poesia das coisas sem Poesia
que no olhar do Poeta dormitava
de súbito nas coisas acordava
- tão natural, tão intima, tão própria.
como se fora delas que nascera...

by Sebastião da Gama in "Cabo da boa esperança"

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